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Terceirização de injeção plástica: 5 pontos que devem ser alinhados com o Fabricante de Peças Plásticas

  • Foto do escritor: MARPLA
    MARPLA
  • 12 de jul. de 2024
  • 5 min de leitura


Terceirização de injeção plástica: 5 pontos que devem ser alinhados com o Fabricante de Peças Plásticas

Nesse conteúdo, trataremos sobre terceirização de injeção plástica e os 5 pontos que devem ser alinhados com o fabricante de peças plásticas.

O que queremos é ter uma parceria de sucesso com os fornecedores, não é mesmo?! Para isso, é essencial cuidarmos dos pontos que regem essa relação.

Aqui, você vai descobrir quais são esses detalhes importantes para te ajudar a encontrar um fabricante de peças plásticas e manter uma ótima relação com ele.

Veja só o que falaremos:




1. Qual é, de fato, o serviço da Terceirização de Injeção Plástica

A terceirização de injeção plástica, em sua essência, é um serviço, embora o resultado seja um produto palpável.

Alguns fornecedores são responsáveis pela produção de um insumo ou peça e a empresa compradora vai adquirir esse produto sem se preocupar com ferramental ou qualquer outro recurso. Em geral, esses casos acontecem quando se adquire um produto sem qualquer característica específica.

No entanto, para alguns tipos de empresas, isso não funciona, pois: precisa manter o controle da peça que será fabricada; porque a peça em questão é exclusiva; ou por razões de economia.

Por exemplo: há peças de determinados eletrodomésticos que são específicas. Por isso, para produzir é necessário uma ferramenta exclusiva. Esse é um caso que se encaixa na terceirização de injeção plástica.

No serviço de terceirização, a empresa contratante é a detentora das ferramentas necessárias para produzir o material e a empresa contratada é responsável por fabricar a peça plástica em suas instalações utilizando a ferramenta em questão, e com uma equipe técnica capacitada.



2. Quem arcará com a matéria prima?

Esse é o primeiro ponto que deve ser alinhado! A matéria prima pode ser comprada pela empresa contratante ou pela empresa contratada.

É mais comum que a empresa contratada, aquela que faz o processo de injeção plástica, compre a matéria prima. No entanto, algumas empresas contratantes preferem adquirir por já ter um material homologado ou pré-definido.

Esse é um ponto importante para definir porque, além de estabelecer quem será o responsável pelo pagamento da matéria prima, também ditará as consequências econômicas, pois o material utilizado no processo de injeção é responsável por mais da metade do preço da peça final.

Dessa forma, colocando na ponta do lápis, para quem é mais vantajoso adquirir o material, considerando os impostos, frete e outras questões que envolvem a venda?

Essa pergunta poderá contribuir como um norte para definir esse ponto sobre quem será o responsável por arcar com a matéria prima. 




3. Qual será o lote mínimo?

Esse é um ponto chave que precisa ser avaliado para conseguir viabilizar uma organização da rotina produtiva tanto da empresa contratada (que injetará as peças), como da empresa contratante.

A organização não se trata apenas de qual dia serão feitas as peças plásticas, mas envolve outras questões.

Um deles é o ajuste com empresas de fornecimento de insumos que permitem que a produção aconteça, como a compra e entrega de matéria prima e de embalagem. Muitas vezes esses insumos devem ser adquiridos com antecedência de 1 mês. Sem saber qual será o lote mínimo, dificulta esse trabalho, podendo gerar falhas no processo produtivo.

Outra questão é sobre a entrega no prazo correto. As demandas de diversas empresas precisam ser organizadas para que todas consigam ser atendidas com excelência e isso envolve entregar as peças plásticas na data correta.

Quando se tem a previsão de um lote mínimo ou quando se tem, ao menos, informação da quantidade a ser utilizada naquele mês ou período com antecedência, é possível organizar a rotina da empresa para que todos sejam atendidos da forma como se espera.

E claro que do lado da empresa contratante ter essas informações é importante para que possam se programar para receber as peças plásticas em suas instalações e organizar também a sua própria rotina produtiva.

Ou seja, falar sobre lote mínimo ou ter a informação da produção mensal com antecedência é importante para organização, que é um requisito fundamental para uma parceria de sucesso.




4. Qual é o percentual de tolerância para aceitar um pedido acima ou abaixo do que foi solicitado?

Esse é um ponto que nem todas as empresas contratantes consideram ser importantes, porque a rotina produtiva não é impactada quando se recebe um pouco a mais ou um pouco a menos do que foi solicitado.

No entanto, em empresas maiores esse ponto passa a ser de extrema importância para a sua organização.

Se a tua empresa pode ser muito impactada por receber uma produção acima ou abaixo do que foi solicitado, pode ser firmado um acordo com a empresa contratante ou elaborar um manual do fornecedor para indicar questões como essa.

Por exemplo, neste manual pode colocar que serão aceitas as peças até 5% a mais ou a menos do que foi indicado na ordem de compra.

Embora esse seja um ponto que eu trago aqui, preciso te dizer que a produção superior ou inferior ao que foi pedido não representa números elevados. O que acontece é que, durante a fabricação das peças plásticas, o material utilizado acaba por fazer 500 ou 1000 unidades a mais.

Porém, apesar da variação ser pequena, ainda pode não ser algo quisto por algumas empresas.




5. Como será feito o armazenamento das peças?

Cada produto tem suas próprias características e é necessário analisar qual será o tipo de embalagem e armazenamento que não prejudicará a qualidade ou aspecto na peça no pós produção.

Será preciso caixas de papelão? Há uma caixa plástica e retornável para utilizar? Serão caixas de madeiras? Dá para usar saco plástico?

Essas são questões que precisam ser respondidas para encontrar o melhor jeito de armazenar as peças plásticas injetadas e até mesmo para conseguir realizar o orçamento final.

Além disso, na própria embalagem escolhida, será necessário ter algo a mais, como por exemplo uma etiqueta com um qr code ou outro código específico?

Alguns controles são exigidos pela própria empresa contratante e a empresa que faz a terceirização das peças plásticas segue para contribuir com essa organização. Mas é necessário que exista essa comunicação entre as empresas antes mesmo de fechar negócio.




6. Qual será o frete?

Esse  é o último ponto que trago aqui, mas, com certeza, não é o menos importante, pois é algo que precisa ser definido antes de se fazer a primeira ordem de compra.

Existem vários tipos de frete, mas os dois mais comuns entre empresas nacionais são os fretes CIF e FOB.

No frete CIF, o vendedor é responsável pelo custo e risco de encaminhar as peças até o destino de entrega.

Já no frete FOB, quem possui essa responsabilidade é o comprador a partir do momento em que as peças são colocadas dentro do veículo ou meio que será utilizado para o transporte. Ou seja, colocar as peças com cuidado nesse meio ainda é de responsabilidade da empresa vendedora!

Cada um deles possui suas características e impacta no preço final das peças, afinal, o frete é um custo relevante.




Conclusão

A terceirização de injeção plástica é um serviço que, assim como diversos outros, deve ser bem alinhado e ajustado entre as partes envolvidas nessa negociação para que todos tenham suas expectativas e desejos supridos.

Através desse conteúdo, você conseguiu identificar os principais pontos para conseguir alcançar essa relação tranquila com o seu fornecedor.

Continue nos acompanhando por aqui e conheça os nossos outros conteúdos do Blog.







terceirização de injeção plástica

Leticia Savi

Consultora de marketing comercial

 
 
 

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